sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dados

                           

Área: 322.462 km²
Capital: Abidjan (sede do governo) e Yamoussoukro (sede administrativa)
População: 19,6 milhões (estimativa 2009)
Nome Oficial: República da Costa do Marfim
Nacionalidade: marfinense
Governo: República Presidencialista
Divisão administrativa: 19 regiões subdivididas em departamentos.
Idioma: francês (oficial) diula e baulê.
Religião
: crenças tradicionais (37,1%), cristianismo (33,9%), islamismo (28,3%), sem religião (0,4%), outras (0,3%).

ECONOMIA:

PIB (Produto Interno Bruto): US$ 25,4 bilhões (2009)
Crescimento do PIB(%):2,8 (2009)
Moeda: franco CFA
Densidade demográfica (Hab/Km²): 60,8
Composição da População: baulenses (23%), betes (18%), senufos (15%), mandingas (11%), outros (33%).
 IDH: Costa do Marfim 0,484 (Baixo)
Índice de alfabetização: 50% aprox.



Costa do Marfim

A população é estimada em 16,7 milhões de habitantes (dos quais mais de 26% de estrangeiros), o que representa uma densidade populacional de 47 habitantes ao quilômetro quadrado. A taxa de crescimento demográfico anual é de 3,9%. A Costa do Marfim tem em comum com o Brasil de ser um pais jovem, ja que quase 50% dos habitantes são menores de 15 anos.
Apesar da urbani Fotoszação estar em processo rápido, 60% dos marfinenses ainda moram na área rural. Abidjan, capital econômica, possui cerca de 2,7 milhões de habitantes. Bouaké, segundo pólo econômico, 640 mil. Yamoussoukro, capital política desde 23 de março de 1983, 140 mil. As outras principais cidades são Gagnoa (300.000 habitantes), Daloa (200.000), Korhogo (110.000), Man (90.000) e San Pedro (70.000) e Divo.
 


Características naturais:

 Clima: O clima da Costa do Marfim é tropical ao longo da costa , semi-árido no externo norte e úmido no sul possibilitando o cultivo de plantas.
 Relevo: O relevo é de planície, importante para a pluviosadade, pois não apresenta barreiras geográficas (como as montanhas , características de áreas planálticas) para impedir a penetração de massas de ar e a ocorrência de chuvas.
 Vegetação : Ao sul há bosques com 130 espécies de árvores que atingem até 40 metros de altura e 125 espécies que atingem 25 metros . Ao norte, encontra-se a savana arbórea e herbácea que desaparece aos poucos com a proximidade das montanhas.
 Hidrografia : O rio Bia atravessa os países de Gana e da Costa do Marfim, desaguando no Oceano Atlântico pela Laguna, na Costa do Marfim.




Localização

A Costa do Marfim é situada no Oeste da África, tem uma superfície de 322.462 quilômetros quadrados, que representa 1% de todo o continente africano, ou seja, o equivalente ao Estado do Maranhão ou de Goiás. Delimitada ao sul pelo Oceano Atlântico, ela tem fronteiras no oeste com a Libéria e a República de Guiné, no norte com o Mali e o Burkina Faso, no leste com Gana.
 
Aspectos Físicos da Costa Ocidental Africana
A costa ocidental africana (noroeste) localiza-se em uma zona intertropical, (entre os trópicos e a linha do equador) e próximo ao atlântico. Essa posição geográfica influencia diretamente no clima da região que é quente e úmido e devido a intensa radiação solar que a costa africana recebe e a maritimidade, ou seja, proximidade ao mar que intensifica a evaporação e a ocorrência de chuvas. Acrecenta-se a isso a influencia da vegetação (florestas) que também oferece umidade à região, favorecendo o aumento das precipitações. Em países como camarões e Nigéria o índice de pluviométrico é superior a um metro por ano. Além disso, na Costa Ocidental da África, nota-se que há uma baixa amplitude térmica, ou seja, há pequenas variações térmicas devido à maritimidade associada às altas temperaturas na região. Nota-se também, que o relevo é de planície e encontra-se em países, como na Costa do Marfim e na Nigéria. Esse tipo de relevo mostra-se importante e diz a respeito à pluviosidade, pois, não constituem barreiras geográficas como as montanhas (características de áreas planálticas), para impedir a penetração de massas de ar e da ocorrência de chuvas.

Base econômica

O país se encontra hoje numa fase de transição e de reorientação, caracterizada pela liberalização da economia e a privatização das empresas públicas. Essa fase já está trazendo melhorias na produtividade e mais competitividade na economia. Por outro lado, o governo engajou-se numa firme política de investimentos, que atingem hoje 16,4 % do PIB, dos quais 10 % provenientes do setor privado.
O desenvolvimento econômico da Costa do Marfim é baseado na agricultura. Esse setor representava em 1960 90 % do PIB e empregava 80 % da população. Hoje, o setor contribua ainda por 33 % do PIB, 66 % da receita das exportações e dois terços dos empregos. Só o café e o cacau constituam 17 % do PIB e mais da metade do valor total das exportações. A Costa do Marfim é o primeiro produtor e exportador mundial para o cacau, e o quarto para o café. No entanto, a extrema dependência dessas culturas aos preços internacionais fez com que o governo incentivasse o desenvolvimento de novas atividades.
No setor da pecuária e diante do problema de abastecimento em proteínas animais, a Costa do Marfim é obrigada a importar grandes quantidades de carne. Portanto, um amplo programa visando a desenvolver o potencial nacional foi lançado.
A crescente importância da indústria é comprovada pela sua participação no PIB, que passou de 4% em 1960 para os atuais 26%. A primeira década após a Independência foi caracterizada por uma política de importações de substituição que resultou na criação de grandes empresas marfinenses tais conservarias de atum, fábricas de cerveja e de açúcar, processadoras de café, cacau e óleo de palma, madeireiras, refinarias de petróleo, indústrias químicas, fábricas de sabão, de fertilizantes e de tintas, e enfim indústrias mecânicas e elétricas.
A Costa do Marfim conta hoje com 1.600 indústrias, cuja 240 de grande porte, ou seja, com investimentos brutos acumulados superiores ou iguais a US$ 400 mil, e 151 de pequeno e médio porte, com investimentos inferiores a US$ 80 mil.


Tutorado e Hospitalidade




Na sua história, a Costa do Marfim sempre foi reconhecida como um país de hospitalidade e fraternidade, haja vista a existência de poderosas instituições costumeiras, cujo maior exemplo é o tutorado, que garantia a todos, inclusive aos estrangeiros, o acesso à terra, bem considerado inalienável.
  A existência do tutorado, associada à necessidade de mão-de-obra para as culturas de exportação e o crescimento econômico da Costa do Marfim, nos anos que vão de 1960 a 1980, tem servido para explicar a forte presença estrangeira no país, principalmente de imigrantes originários do Burkina Faso, e o deslocamento interno de algumas populações para terras com potencial agrícola para as culturas cacaueira e cafeeira.
  Como a relação entre populações autóctones e estrangeiras na ocupação e exploração da terra foram e continuam sendo fontes de alguns problemas, ainda que os envolvidos estivessem sempre inclinados às soluções pacíficas, baseadas nos direitos costumeiros de cada sociedade, em 1958 os Agni Sanwi editaram um código fundiário com regras específicas sobre a concessão de terras para exploração agrícola de estrangeiros (D'Aby, 1960, p.174-175) afirmando que:


• Todo estrangeiro que recebe a hospitalidade na casa de um chefe tradicionista ou na casa de qualquer outra pessoa, na qualidade de hóspede, poderá obter deste o usufruto de uma parte da terra de direito da cadeira onde ele vive, por meio do pagamento exigido costumeiramente.


• Caso o estrangeiro faleça sem que tenha quitado os pagamentos exigidos, o chefe ou o seu tutor terá direito à plantação e aos frutos da terra explorada por ele e cujo usufruto lhe tinha sido concedido.


• Se o falecido tiver se casado com uma mulher da família que o hospedou, os bens poderão ser transferidos para a viúva ou para os seus filhos.


• Se um de seus parentes vier viver com ele e trabalhar na mesma família que o hospedou, terá direito à metade dos bens produzidos no campo, desde que esteja residindo na localidade sob a guarda daquela família há pelo menos seis meses.


• O chefe de linhagem e o rei podem autorizar que certos estrangeiros ocupem extensões definidas de terras em localidade Agni por tempo indeterminado ou por um período de nove meses.


• Antes do estabelecimento formal do contrato, o requerente deverá indicar por escrito a verdadeira destinação que dará à terra solicitada; deverá pagar os impostos da corte ou da coletividade local; deverá respeitar as obrigações para com os usos e costumes do reino, salvo naquilo que diz respeito à família e a sucessão, e não poderá alienar as plantações em favor de terceiros. (D'Aby, 1960)
 
O código fundiário Agni Sanwi, além de ser revelador do direito costumeiro que regula o acesso à terra por meio das cadeiras ancestrais e das relações entre autóctones e estrangeiros, também trata das questões da família e da sucessão, reconhecendo que o "hóspede", sendo um estrangeiro, possui seus próprios usos e costumes.
   Assim, durante anos, ainda que alguns conflitos entre autóctones e estrangeiros envolvendo o acesso à terra fossem verificados, essas instituições serviram à manutenção da solidariedade comunitária (familiar, de linhagem e de aldeia), envolvendo autóctones e estrangeiros.
  Parte das explicações para o tutorado está no fato de que os Akan, tendo imigrado para o território da atual Costa do Marfim no século XVIII, não se consideram os verdadeiros "senhores donos da terra", e só a ocupam por terem conseguido a devida autorização dos Boson (elementais da terra, dos rios, das florestas etc.) por meio de pactos propiciatórios.
  A convulsão política e social, cujos exemplos mais memoráveis são o golpe de Estado ocorrido em dezembro de 1999 e a atual crise com a divisão do país em duas porções (norte e sul), é reveladora da grande desestabilidade vivida em setores importantes da Costa do Marfim. O golpe abriu novas feridas sociais e aprofundou outras já existentes, nascidas da crise econômica dos anos 1980 e agravadas pela epidemia do HIV/AIDS.

Curiosidades

  Depois da Guerra civil da Libéria ter começado em 1990, mais de 350 000 refugiados fugiram para a Costa do Marfim; no final de 1999, alegadamente todos os refugiados tinham voltado para o seu país. A taxa de 2000 reflecte, contudo alguma actividade migratória;
  O nome da Costa do Marfim foi dado pelos portugueses, sendo uma referência ao grande número de elefantes que existia na região na época colonial;
  Atualmente, convivem no território marfinense mais de 60 grupos étnicos, esse fato contribui bastante para a diversidade cultural do país, no entanto, gera conflitos entre os diferentes grupos étnicos;
  Hino nacional: “L’Abidjanaise” (“A Abdjanesa”);
 Denomina-se ebúrneo, marfinês, costa-marfinês ou ainda costa-marfinense a quem é natural da Costa do Marfim.
A Costa do Marfim é membro da CEDEAO, uma organização de integração econômica regional da África do Oeste, nos mesmos moldes que o Mercosul.





                     Copa do mundo de 2010 - Costa do Marfim 




AssociaçãoFédération Ivoirienne de Football
ConfederaçãoCAF (África)
Material desportivo? Alemanha Puma
TreinadorSuécia Sven-Göran Eriksson
CapitãoDidier Drogba
Mais participaçõesDidier Zokora (75)
ArtilheiroDidier Drogba (41)
A  
 Seleção Marfinense de Futebol ou Seleção Costa-marfinense de Futebol representa a  Costa do Marfim nas competições de futebol da CAF e FIFA.
   Apesar de ser uma das grandes seleções da África, teve sempre problemas para se qualificar para as Copas do mundo.
 Seu último jogo antes da Copa do Mundo de 2006 foi no começo de março, contra a Espanha em Valladolid, na qual esta ganhou de 3 a 2.
              
                     Grupo da copa 2010

                 Brail
                 Coréia do Norte
Grupo G:
                 Costa do Marfim
                 Portugal
 
         














Política da Costa do Marfim


A Costa do Marfim foi colonizada pela França na época em que o Imperialismo se instalou sob a África e a Ásia. Nessa época, os europeus buscavam mercado consumidor e matéria-prima para suas fábricas e para seus produtos manufaturados. Então foi feita a "partilha da África", onde alguns países europeus ficaram com partes da África, e não consideraram a cultura já existente no continente. Por isso, muitos países africanos travam guerras civis "constantemente". A Costa do Marfim é um desses países, que vive em conflito com seus "vizinhos".

Fotos